Uso de telas na infância: orientações para pais e cuidadores em Brasília-DF

Com celulares, tablets e televisões cada vez mais presentes na rotina familiar, muitos pais se perguntam: "Quando meu filho pode começar a usar telas?" ou "Quanto tempo é seguro para uma criança pequena?". Em Brasília-DF, onde a vida urbana é acelerada e o uso da tecnologia começa cada vez mais cedo, esse é um tema muito discutido entre pediatras e famílias.

Neste artigo, você vai entender os impactos do uso precoce de telas, como estabelecer limites saudáveis e quando procurar ajuda profissional. Para orientação confiável, o Dr. Mário Carpi – Pediatra e Intensivista em Brasília oferece apoio especializado às famílias que buscam equilíbrio entre tecnologia e desenvolvimento saudável.

Qual é o problema do uso precoce de telas?

O uso excessivo de telas está associado a uma série de efeitos negativos no desenvolvimento infantil, principalmente até os 6 anos de idade:

• Déficits de atenção e aumento de comportamentos impulsivos;
• Atraso na fala e linguagem;
• Dificuldades no sono e na alimentação;
• Problemas posturais e visuais;
• Redução da interação com os pais, o que prejudica vínculos e habilidades sociais.

É importante lembrar: a infância é um período de desenvolvimento acelerado, e o cérebro da criança aprende mais com interações reais do que com estímulos digitais.

O que dizem as recomendações oficiais?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Organização Mundial da Saúde (OMS):

• Bebês até 2 anos: não devem ter contato com telas (exceto em videochamadas com supervisão);
• Crianças de 2 a 5 anos: no máximo 1 hora por dia, sempre com supervisão ativa;
• Crianças a partir de 6 anos: até 2 horas por dia, com conteúdos adequados e equilíbrio com outras atividades.

Mais do que o tempo, o tipo de conteúdo e a supervisão ativa dos adultos são fatores essenciais.

Como lidar com o uso de telas no dia a dia em Brasília?

Brasília é uma cidade com grande número de famílias conectadas e crianças em contato com múltiplas tecnologias. Para manter o uso saudável:

1. Estabeleça horários fixos e limites claros para o uso;
2. Priorize conteúdos educativos e calmos, sem excesso de estímulos;
3. Evite telas durante as refeições e até 1 hora antes de dormir;
4. Estimule brincadeiras ao ar livre — o clima seco permite atividades em espaços abertos quase o ano inteiro;
5. Dê o exemplo: reduza também seu próprio tempo de tela na frente da criança.

Quando procurar um pediatra?

Você deve buscar apoio profissional se:

• A criança apresenta atraso na fala, sono irregular ou irritabilidade constante;
• Há dependência da tela para se alimentar, dormir ou se acalmar;
• Você se sente inseguro sobre como conduzir esse assunto com equilíbrio.

O Dr. Mário Carpi – Pediatra em Brasília oferece orientações personalizadas com base na faixa etária, comportamento e contexto familiar, promovendo um uso consciente e seguro da tecnologia na infância.

Conclusão

O uso de telas na infância exige atenção, equilíbrio e orientação. Em Brasília-DF, onde a vida digital começa cada vez mais cedo, é fundamental que pais e cuidadores estejam bem informados sobre os limites e impactos desse hábito.

Com acompanhamento pediátrico adequado, é possível garantir que a tecnologia seja usada de forma segura, educativa e saudável, respeitando o tempo e as necessidades da criança.

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